Valor total de R$ 215.600,00 integra verba de pesquisa Covid e do programa Capes PrInt

 Por Valquíria Carnaúba

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Com recursos do Ministério da Educação (MEC) obtidos para a pesquisa relacionada ao novo coronavirus (R$215.600,00), e uma parte dos recursos do Capes PrInt da Unifesp (R$ 167.864,80), as Pró-Reitorias de Administração (ProAdm) e de Pós-Graduação e Pesquisa (ProPGPq) darão suporte integral para a estruturação do Biobanco da universidade. Trata-se de uma coleção organizada de material biológico humano e informações associadas, coletados e armazenados para fins de pesquisa, cuja utilização está condicianada a regulamentos e normas técnicas. Para a reitora da Unifesp, Soraya Smaili, esse é um importante passo. "O biobanco facilitará interação e convergência na pesquisa, além da otimização no uso dos recursos e no apoio institucional", comemora.

De acordo com Gilles Landman, professor adjunto do Departamento de Patologia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo e coordenador do Comitê Executivo do Biobanco, o espaço está ativo há cerca de um mês, e a verba favorecerá a implantação final, permitindo estoque de material de consumo necessário ao andamento da estrutura existente. "Houve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) com os quais reformamos o espaço, agregando freezeres, cabine de segurança, fluxo laminar, equipamentos de água ultrapura, centrífuga refrigerada, termociclador, além de ar condicionado para manter a temperatura constante. Com o aporte dos recursos de custeio e os recursos Capes, poderemos adquirir exclusivamente materiais de consumo (kits para coleta de sangue e extração de dna, frascos, material de limpeza voltados à biologia molecular, etc)".

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Os materiais biológicos armazenados poderão ser utilizados por pesquisadores de toda a universidade, e servirá de apoio a pesquisas realizadas pelo Hospital São Paulo, hospital universitário (HSP/HU Unifesp), e laboratórios da universidade a pacientes com covid-19. "Durante a pandemia, o Laboratório Central do HSP , após armazenar temporariamente as amostras, solicitou sua transferência ao nosso espaço de cerca de quatro mil amostras de sangue e derivados destinadas a pesquisas sobre o coronavirus. A previsao é que cheguem mais três mil delas", conta o patologista.

A professora visitante em Relações Internacionais, Vera Salvadori, explica que a Unifesp teve seu projeto PrInt aprovado pela Capes em 2018. "Foram 33 universidades brasileiras, inclusive a nossa. Com isso, foram concedidas bolsas tanto para pesquisadores saírem do Brasil quanto para outros virem ao país. Uma parte desses recursos, destinados à pesquisa, vai ser destinado ao Biobanco".

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Fotos: Alex Reipert